Com muita alegria compartilho este pequeno relato de minha historia vocacional!
Penso que a semente de nossa missão, aqui nesta vida já nasce com cada um, e não foi diferente comigo já na minha infância, junto da minha avó participava das celebrações e me encantava pelo belo gesto que cada padre fazia nas celebrações, e fui crescendo nesta fé por isso nunca deixei de me engajar em alguma atividade pastoral.
Fiz minha primeira eucaristia com uma grande alegria, logo após comecei a participar dos encontros para a crisma e sempre com a ideia de ser mais entregue a Deus… os meus amigos falavam em casar, jogar futebol, mas dentro de mim algo batia com mais intensidade.
Quando fiz minha crisma decidi entrar no grupo de jovens, a princípio tive, uma certa resistência, mas logo fui convencido a participar e me identifiquei tanto, que em um ano já era o coordenador, neste mesmo ano organizei uma excursão para o Santuário da Mãe Rainha na cidade de Garanhuns e para a minha surpresa chegando lá o meu catequista do Crisma convidou-me para assumir a Catequese, fiquei um pouco apreensivo com o convite, mas mal sabia eu, que ali seria o primeiro passo para que aquela sementinha, que citei lá no inicio, fosse germinando.
Preparando os encontros para passar para os meus crismandos, sentia um grande prazer e cuidava para estar levando para eles aquilo de melhor que eu poderia, foi quando conheci as VDB, que estavam chegando para cuidar da Obra Salesiana que tem em Lajedo, no povoado de Imaculada, que estavam fazendo um excelente trabalho.
Pedi para a Gisele, que é psicóloga, para trabalhar um tema com a turma de crismandos e ela perguntou-me o que eu gostaria de fazer, então disse-lhe do meu desejo de ser padre, daí em diante ela foi super atenciosa e já tinha -me como vocacionado, colocou-me em contato com o Padre Carlos Junior, que fazendo uma visita a Lajedo, convidou-me para participar do Retiro Vocacional em Jaboatão dos Guararapes, na Colônia Salesiana.
No final de 2014, fiz o pedido para ser aspirante interno, no início de 2015, larguei meu trabalho, despedi-me de minha família, que ainda sem acreditar muito, deu-me todo apoio do mundo.
Fiz o aspirantado junto do pré-noviciado em etapas diferentes, foi uma experiência muito enriquecedora, conheci pessoas maravilhosas que puderam ajudar-me na minha primeira etapa da Casa de Formação e a superar a saudade da família e dos amigos.
No final de 2015, fiz o pedido para entrar no pré-noviciado, em fevereiro de 2016, já no Bongi, no Recife participei da primeira etapa formativa, com uma comunidade muito acolhedora, pude compreender um pouco das atividades que são pedidas para essa etapa do pré- noviciado.
Então, amadurecendo na Fé e na ideia de fazer uma entrega a Deus, pedi para ingressar no Noviciado, espero que possa ser uma etapa de muito aprendizado e de espírito de família.
por José Renato, SDB