Terça-feira da 24ª semana do tempo comum
Evangelho (Lc 7,11-17)
Naquele tempo:
11 Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim.
Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão.
12 Quando chegou à porta da cidade,
eis que levavam um defunto,
filho único; e sua mãe era viúva.
Grande multidão da cidade a acompanhava.
13 Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela
e lhe disse: ‘Não chores!’
14 Aproximou-se, tocou o caixão,
e os que o carregavam pararam.
Então, Jesus disse:
‘Jovem, eu te ordeno, levanta-te!’
15 O que estava morto sentou-se e começou a falar.
E Jesus o entregou à sua mãe.
16 Todos ficaram com muito medo
e glorificavam a Deus, dizendo:
‘Um grande profeta apareceu entre nós
e Deus veio visitar o seu povo.’
17 E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira,
e por toda a redondeza.
Reflexão:
Queridos irmãos,
O Evangelho desta terça-feira da 24ª semana comum nos remete a um conceito e mais que isso, uma prática muito bonita em Jesus: a compaixão.
A compaixão é uma atitude de disposição interior que me faz compadecer-se da outra pessoa. Para além de um sentimentalismo que nada produz e a ninguém salva, a compaixão é um ato de amor, é uma atitude de disposição interior que me leva a fazer algo pelo outro. É um sentimento vinculado a prática. Jesus apresenta-se como aquele que teve compaixão.
Como homens e mulheres de fé precisamos sentir compaixão pelo outro, por suas dores, nas suas muitas e variadas maneiras de sujeição a tantas estruturas de domínio e de exploração. Que Deus nos ajude a viver uma vida doada, uma vida que valha a pena, uma vida de serviço, porque movida pela compaixão com os mais necessitados. Que Deus nos dê a graça de olhos atentos para ver as necessidades de nossos irmãos e irmãs. Assim seja. Amém.
Leandro Francisco da Silva
Pós-noviço salesiano