Agosto é marcado pelos encontros de coroinhas das paróquias da diocese de São José dos Campos. Divididos por faixas etárias e regiões pastorais, os encontros são um grande momento de entrosamento.
Nesta segunda-feira, 15 de agosto, além da Assunção de Maria e a festividade de Nossa Senhora da Piedade, a Igreja também celebra São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas.
Para comemorar essa data, a Diocese de São José dos Campos promoveu um encontro para os Coroinhas da diocese, crianças até 12 anos, das paróquias das regiões de 1 a 5, a diocese conta hoje no total com cerca de 3.000 coroinhas, o encontro foi realizado na Igreja do Espírito Santo.
No dia 8 de agosto, os coroinhas com até 12 anos de idade, das paróquias que estão nas Regiões Pastorais 6 e 7 também se encontraram na Igreja Santa Maria, da Paróquia Santa Cecília, em Jacareí.
Os adolescentes e jovens de todas as paróquias, com idade acima de 13 anos, se reunirão na tarde do próximo dia 29 de agosto, também na Paróquia Espírito Santo.
Os encontros acontecem sempre com início às 14h, com missa presidida pelo bispo diocesano, Dom José Valmor Cesar Teixeira, seguidos de muita música, diversão e oração.
Organizados pela Pastoral Vocacional, o Encontro de Coroinhas é uma oportunidade para as crianças, adolescentes e jovens de várias paróquias se conhecerem e trocarem experiências.
A reportagem da TV Canção Nova registrou e deu destaque no Canção Nova Notícias, com reportagem de Elaine Santos e Messias Junqueira.
Fonte Internet: http://www.diocese-sjc.org.br/encontrao-de-coroinhas/
Conheça abaixo um pouco da história de São Tarcísio:
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. A Igreja de Roma contava, então, com 50 sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos 50 mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia, mas era impossível para um sacerdote entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha 12 anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.
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