Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 13, 47-53)

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 
47 O Reino dos Céus é ainda 
como uma rede lançada ao mar 
e que apanha peixes de todo tipo. 

48 Quando está cheia, 
os pescadores puxam a rede para a praia, 
sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos 
e jogam fora os que não prestam. 
49 Assim acontecerá no fim dos tempos: 
os anjos virão para separar 
os homens maus dos que são justos, 
50e lançarão os maus na fornalha de fogo. 
E ai, haverá choro e ranger de dentes. 
51 Compreendestes tudo isso?’ 
Eles responderam: ‘Sim.’ 
52 Então Jesus acrescentou: 
‘Assim, pois, todo mestre da Lei, 
que se torna discípulo do Reino dos Céus, 
é como um pai de família 
que tira do seu tesouro coisas novas e velhas.’ 
53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, 
partiu dali. 

 

Reflexão:

Queridos irmãos,

A liturgia desta quinta-feira nos recorda a importância de sermos pacientes em aponta os erros dos nossos irmãos. Jesus, no seu Evangelho, nos aponta para a necessidade de discernir bem antes de, numa ação precipitada, ir julgando os nossos irmãos.

O fato de os discípulos se sentarem para recolher os peixes nos mostra a atitude serena e tranquila com as quais os pescadores tiveram em separar os peixes maus e bons. É a atitude do pescador que sabe da importância de personalizar o processo. OS pescadores separam os peixes um por um, preocupando-se com os peixes, em ser justo no processo.

Que Deus nos ajude a saber esperar, mesmo no meio da correria da vida, afim de se ter bons e justos julgamentos. A personalização, isto é, o trabalho individual de discernimento, é um importante instrumento num processo de decisão. Motivados por este desejo de sabedoria que nos vem de Deus, peçamos Dele, seu Espírito, afim de nos iluminar e esclarecer. Assim seja.

Leandro Francisco da Silva, SDB

Pós noviço salesiano

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