Sábado da 13ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 9, 14-17)
Naquele tempo:
14 Os discípulos de João aproximaram-se de Jesus
e perguntaram:
‘Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns,
mas os teus discípulos não?’
15 Disse-lhes Jesus:
‘Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto
enquanto o noivo está com eles?
Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.
Então, sim, eles jejuarão.
16 Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha,
porque o remendo repuxa a roupa
e o rasgão fica maior ainda.
17 Também não se coloca vinho novo em odres velhos,
senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama
e os odres se perdem.
Mas vinho novo se coloca em odres novos,
e assim os dois se conservam.’
Reflexão:
Queridos irmãos,
A liturgia da Palavra deste sábado da 13ª semana comum, nos adverte acerca do jejum. O que torna o jejum importante não é a sua prática, apenas, mas o objeto pelo qual se pratica o jejum, isto é, o próprio Jesus. Ora, os judeus ainda não conheciam a Jesus, como torná-lo objeto de louvor e adoração?
O grande pedido de Jesus é o reconhecimento de sua divindade, da revelação de Deus, n’Ele mesmo. “Porque acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? ”, questiona o próprio Jesus. É preciso fazer festa, o noivo ainda está conosco. Os judeus ainda não acreditavam e não acreditam até os nossos dias, na encarnação do verbo. Por isso precisavam fazer jejuns.
Ninguém põe remendo novo em roupa velha. É preciso uma mudança interior, a partir de dentro. É preciso mudar o coração, renová-lo a partir de dentro, a fim de adentrar nele a novidade do evangelho: JESUS CRISTO.
Leandro Francisco da Silva, SDB
Pós-noviço salesiano