Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 13, 31-35)
Naquele tempo:
31 Jesus contou-lhes outra parábola:
‘O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda
que um homem pega e semeia no seu campo.
32 Embora ela seja a menor de todas as sementes,
quando cresce, fica maior do que as outras plantas.
E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm
e fazem ninhos em seus ramos.’
33 Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola:
‘O Reino dos Céus é como o fermento
que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha,
até que tudo fique fermentado.’
34 Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões.
Nada lhes falava sem usar parábolas,
35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta:
‘Abrirei a boca para falar em parábolas;
vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’.
Reflexão:
Queridos irmãos,
A Palavra de Deus desta segunda-feira da 17ª semana do tempo comum nos insere na perspectiva cristã de fazer a diferença, de ser presença no mundo, uma presença capaz de mudar o mundo, de transforma-lo à luz da fé.
As parábolas da semente e do fermento nos apresenta uma pertinente “contradição”. O que é pequena e imperceptível tornar-se uma frondosa árvore e o fermento que faz crescer. Essa é a lógica de Jesus. Usar dos pequenos e humildes para confundir os grandes, os soberbos e donos de si mesmos. É preciso manter-se pequeno, afim de ser, por Deus, capacitado, dotado de sua sabedoria e inteligência.
Assim como a semente que, embora, pequenina, cai na terra e, no seu interior, silenciosamente, tornar-se uma grande árvore e o fermento, cujos grãos são incontáveis, precisamos ser, no mundo, sementes e fermentos de uma nova humanidade, germinada a partir de Deus. Como a semente e o fermento precisamos ser homens e mulheres do testemunho.
Que Deus nos dê esta graça, tão urgente e necessária para o nosso tempo, inserido num mundo de tanta carência em boas referências. Assim seja. Amém.
Leandro Francisco da Silva, SDB
Pós noviço salesiano