Quarta-feira da 13ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 8, 28-34)
Naquele tempo:
28 Quando Jesus chegou à outra margem do lago,
na região dos gadarenos,
vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio,
saindo dos túmulos.
Eram tão violentos,
que ninguém podia passar por aquele caminho.
29 Eles então gritaram:
‘O que tens a ver conosco, Filho de Deus?
Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?’
30 Ora, a certa distância deles,
estava pastando uma grande manada de porcos.
31 Os demônios suplicavam-lhe:
‘Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.’
32 Jesus disse: ‘Ide.’
Os demônios saíram, e foram para os porcos.
E logo toda a manada atirou-se monte abaixo
para dentro do mar, afogando-se nas águas.
33 Os homens que guardavam os porcos fugiram
e, indo até à cidade, contaram tudo,
inclusive o caso dos possuídos pelo demônio.
34 Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus.
Quando o viram,
pediram-lhe que se retirasse da região deles.
Reflexão:
Queridos irmãos,
O Evangelho de hoje, segundo Mateus, como todo o seu evangelho, tenta responder para sua comunidade mateana, quem é o filho de Deus. Todo o Evangelho de Mateus tem por objetivo este. Essa era uma preocupação, pois, assim como os discípulos e todo o povo, nem sempre nós compreendemos a pessoa de Jesus, sua filiação e poder divinos.
Corremos, na relação de identidade com a pessoa de Jesus, dois riscos: o de reconhecer a pessoa de Jesus, como fizeram os espíritos maus, mas não o seguir; ou o de não o reconhecer, pedindo-O que saia da comunidade. São duas reações inférteis, que nada produz. É preciso uma fé que se concretize na vida. Uma fé que gera proximidade e contato.
Que Deus nos ajude a expulsar os muitos espíritos maus que nos cerca. Vivemos imersos em realidades do mau, que nada produz a não ser morte, desigualdade e destruição. É preciso rezar pedindo a Deus a graça da fé e da fidelidade a sua Palavra, afim de agir contrariamente a todas estas realidades.
Leandro Francisco da Silva, SDB
Pós-noviço salesiano