Segunda-feira da 21ª semana do tempo comum – Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja
Evangelho (Mt 23, 13-22)
Naquele tempo, disse Jesus:
13 Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!
Vós fechais o Reino dos Céus aos homens.
Vós porém não entrais,
nem deixais entrar aqueles que o desejam.
15 Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!
Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém,
e quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno,
duas vezes pior do que vós.
16 Ai de vós, guias cegos!
Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo Templo, não vale;
mas, se alguém jura pelo ouro do Templo, então vale!’
17 Insensatos e cegos!
O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?
18 Vós dizeis também:
‘Se alguém jura pelo altar, não vale;
mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar,
então vale!’
19 Cegos! O que vale mais:
a oferta, ou o altar que santifica a oferta?
20 Com efeito, quem jura pelo altar,
jura por ele e por tudo o que está sobre ele.
21 E quem jura pelo Templo,
jura por ele e por Deus que habita no Templo.
22 E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus
e por aquele que nele está sentado.
Reflexão:
Queridos irmãos,
A liturgia de hoje, na memória de Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja, apresenta Jesus que, dirigindo-se aos mestres da lei, revela suas incompatibilidades com a proposta do reino. A missão dos mestres da lei, no seu tempo, consistia em mais fechar as portas aos fiéis do que abri-las. Jesus é, fundamentalmente, contrário a esta ideia de “seleção”. Jesus tem a missão de revelar Deus, um Deus próximo e amoroso.
Também em muitas comunidades, hoje, muitos são os excluídos e marginalizados. Não porque seja esse um desejo da igreja, não. A Igreja em última análise é uma casa que abriga a todos. Presente no mundo, onde não poucas vezes é possível assistir cenas cruéis de exclusão, as intuições religiosas não estão livres totalmente destas ações. É preciso purificar nossas ações. É preciso acolher a todos. A acolhida também é uma maneira bonita, bela de evangelizar. Uma evangelização silenciosa, simples, mas que faz total diferença. Que Deus nos dê esta graça.
Leandro Francisco da Silva
Pós-noviço salesiano