Aconteceu neste dia 17/09/16, no Colégio São Joaquim, o “Encontro de Acólitos e Coroinhas” de oratórios salesianos de Lorena, Cruzeiro e Piquete, com o tema “Misericordiosos para servir”.
Num dia repleto de atividades e animação, todos puderam saborear do convívio sadio e inspirador da Família Salesiana.
O Encontro foi organizado pelos Seminaristas salesianos Lucas, Vítor, Cesari, Danilo e Lucas Diel, e contou com o apoio das colaboradoras Maria da Guia, Zilda dos Santos, Jeanice, Talita, Edna e Maria Aparecida, da Associação Nossa Senhora Auxiliadora da ADIMA.
Nosso oratório foi representado pelos acólitos: Beatriz, Danilo, Marcos e João e pelos coroinhas: Ana Letícia, Bruno, Diogo, Eduardo, Giovanna, João, Li Zijian, Maria Giulia, Pedro, Tainá, Thábata, Yan e Yanni, acompanhados pelos coordenadores Richard e Gláucia.
O período da manhã iniciou-se às 8h00 com Lanche, seguido da Oração Inicial, Reflexão, atividade em grupo e a Santa Missa. Após o almoço, o período da tarde teve gincana conduzida pelo GAM, com encerramento às 15h30 com o Boa tarde seguido de lanche.
Assista abaixo os melhores momentos do dia:
A Santa Missa foi celebrada pelo Pe. Pedro André, SDB, na capela do Colégio São Joaquim. Assista abaixo a Proclamação do Evangelho e a Homilia pelo Pe. Pedro André:
Clique na imagem abaixo e acesse as imagens deste lindo dia de encontro:
Na reflexão foi contada aos participantes a História de São Tarcísio, Padroeiro dos Acólitos e Coroinhas, veja abaixo um pouco de sua história:
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma. A Igreja de Roma contava, então, com 50 sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos 50 mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.
Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.
Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia, mas era impossível para um sacerdote entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.
Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha 12 anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.
Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.
Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.
A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.
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