Falar de minha vocação é retomar a ação de Deus em toda a minha história de vida.
Eu sou Guilherme de Freitas, natural da cidade de São José dos Campos, filho da Dona Verônica e irmão do Rodrigo e da Mariana, que atualmente já são casados e moram em São José.
Desde minha infância fui educado dentro da fé católica e incentivado a participar da Igreja e das suas vivências, seja por minha mãe, seja por meu irmão e minha avó. Eu fui educado e formado somente pela minha mãe e não conheci meu pai, ainda quando criança ajudei minha mãe a cuidar e educar minha irmã que é mais nova do que eu.
Quando adolescente fiz minha primeira experiência pessoal com Deus no grupo de jovens Eterna Aliança e ali foi quando ouvi falar de Dom Bosco. Neste grupo construí não só minha experiência com Deus, mas desenvolvi minha forma de me relacionar com as outras pessoas, de modo especial com os jovens. Dentro deste grupo, do qual fiz parte por quase 8 anos, eu descobri e desenvolvi alguns dons, dons estes que ainda hoje coloco a disposição da minha vocação e do serviço de Deus. Entre eles está a música, que identifico como uma das formas de oração onde consigo fazer profundamente a experiência do contato com Deus.
Perto dos meus 20 anos comecei a fazer o discernimento vocacional em minha diocese e neste tempo descobri os Salesianos de Dom Bosco. Logo de início eu me apaixonei ainda mais pela história do Pai e Mestre da juventude e me identifiquei com algumas situações de vida que ele teve e as quais eu também experimentei. Entre elas está a educação que recebeu de sua mãe e também o fato de se sentir bem entre os jovens, sentindo-se chamado a falar de Deus a eles.
Hoje estou no meu sétimo ano de formação e a cada experiência que Deus e a Congregação Salesiana me permitem viver, vou descobrindo o quanto sou feliz e realizado dentro da vocação salesiana. Esta realização pauta-se em a cada dia dar passos em direção a Deus com meu projeto de vida, buscando converter-me para me adequar a Jesus Bom Pastor, fortalecendo assim minha missão de evangelizar e levar dignidade de vida a todos os jovens que sou enviado.
Neste ano atípico, por conta da Pandemia, a comunidade do Oratório São Luiz Gonzaga tem me ajudado a fortalecer a resposta ao chamado de Deus e também a estar aberto as ações do Espírito Santo que faz novas todas as coisas.